Ser um bom advogado, não mais se resume a interpretar e aplicar as leis, mas também estabelecer resultados a ser alcançados no trabalho (padrões de eficácia) e gerenciar adequadamente os meios para isso (padrões de eficiência). De modo prático, pode-se dizer que um bom profissional do direito será bem sucedido na medida em que conseguir lidar adequadamente com três aspectos chaves de seu trabalho: a operação, as pessoas e os resultados.
O Advogado é fundamental para a administração da justiça.
Essa máxima, estabelecida na constituição brasileira e difundida nos vidros dos carros sob sua variante “sem advogado não se faz justiça”, mostra a grande relevância desse profissional para a sociedade. Apesar disso, temos algumas perguntas-chave: qual o profissional do direito que, de fato, se faz importante para a administração da justiça? Qual o perfil daqueles que farão diferença no mercado?
Houve um tempo em que o advogado parecia ter uma certa aura que o distanciava do mundo cotidiano. Escritório de advocacia não era considerado empresa, e o profissional jurídico parecia fora do mundo dos negócios. Não por acaso, ainda hoje alguns de nossos clientes, sólidos e tradicionais escritórios, estranham quando nos referimos aos novos modelos de gestão que devem ser implementados em suas organizações.
Por sua vez, é impossível falarmos em sucesso sem nos referirmos a eficiência e a eficácia, critérios básicos de sucesso no âmbito organizacional. Eficiência é a capacidade de fazer bem feito aquilo que se propôs fazer. A eficácia é atingir os resultados necessários, independentemente dos meios utilizados.
Embora essa lógica de mercado seja simples de entender, muitos profissionais do direito ainda têm dificuldade em aplicá-la, uma vez que a mesma implica uma mudança substancial na forma de pensar e fazer advocacia. Ser um bom advogado, não mais se resume a interpretar e aplicar as leis, mas também estabelecer resultados a serem alcançados no trabalho (padrões de eficácia) e gerenciar adequadamente os meios para isso (padrões de eficiência). De modo prático, pode-se dizer que um bom profissional do direito será bem sucedido na medida em que conseguir lidar adequadamente com três aspectos chaves de seu trabalho: a operação, as pessoas e os resultados.
Em nosso trabalho cotidiano de selecionar advogados, percebemos que muitos ainda resistem à eficiência e à eficácia como balizadores de seus trabalhos. Para eles, o mercado privilegia somente o lucro, além de retirar um certo charme ligado aos velhos tempos da profissão. Saudosismos à parte, advogados bem-sucedidos não veem contradição entre a constituição e as leis de mercado: eles lidam eticamente bem com ambas.